A gastronomia Portuguesa

O peixe fresco da costa portuguesa, a carne de raças autóctones, como, por exemplo, o porco preto, no Alentejo, ou os bovinos barrosões, mais a norte, bem como os legumes locais, contribuem para que a gastronomia portuguesa seja uma das melhores do mundo. Até porque, no que respeita a doçaria, a tradição conventual é tão grande que não há terra deste País que não tenha a sua gama de doces regionais.

A alta cozinha também beneficia desta riqueza de sabores, não sendo preciso procurar muito para saborear a comida em alguns dos melhores restaurantes do mundo, ou mesmo ser servido pelos melhores chef’s, e tudo a preços aceitáveis.

O Masterchef da TVI, e chef em Cascais, Rocha Vieira, acaba de juntar às estrelas Michelin da Fortaleza do Guincho e do Costes de Budapeste, uma terceira estrela húngara. É uma por cada restaurante, o que faz deste o primeiro chef português a conquistar três estrelas Michelin, embora só uma respeitante a um restaurante luso. Rocha Viera ultrapassa assim José Avillez, que, na edição de 2015 do Guia Michelin, conquistara duas estrelas.

Os restaurantes Belcanto, em Lisboa, Ocean e Vila Joya, no Algarve, e Foz Velha, no Porto, encontram-se entre os mais destacados. Em 2015 Portugal foi reconhecido com 17 estrelas no Guia Michelin. O Bon Bon, restaurante no Carvoeiro, Algarve, às ordens do chef Rui Silvestre, foi a grande surpresa do ano, ao conquistar uma estrela.

Integrada na ambiência da Praça do Império, entre espaços de interesse notáveis como os Jerónimos, o Museu dos Coches, o Museu da Marinha, a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos, a Fonte Luminosa, o CCB, e os muitos jardins à beira rio, incluindo o Jardim Botânico Tropical, a histórica casa dos Pastéis de Belém é, sem dúvida, um símbolo da doçaria no mundo. De portas abertas desde 1837, e todos os dias procurada por centenas ou milhares de pessoas, consta que os pastéis aí fabricados ainda são feitos segundo uma receita secreta criada há séculos por monges então residentes num mosteiro local entretanto extinto, o que lhes confere um gosto tão especial.

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