Cultura para todos os gostos
- bruno-pinto
- Sep 25, 2018
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Entre os muitos espaços dedicados à História e cultura em Lisboa são de destacar o Museu dos Coches, o Museu Nacional de Arte Antiga, o Centro Cultural de Belém e o espaço da Fundação Calouste Gulbenkian, que inclui o edifício sede e um extenso parque. Serralves e a Casa da Música são espaços de referência no Porto.
Criada em 1955 com os bens do mecenas arménio, Calouste Gulbenkian, o milionário apaixonado por arte e por Portugal que deixou todos os seus bens ao Estado Português, a Fundação Calouste Gulbenkian possui uma gigantesca coleção de pintura, maioritariamente europeia e asiática, bem como um relevante espólio de escultura. Espaços como o museu e o centro de arte moderna são visitados anualmente por milhares.

Conhecido internacionalmente por albergar a mais notável coleção de charretes e carruagens do mundo, o Museu dos Coches, fundado em 1905, atualmente instalado num novo e moderno edifício, leva os visitantes numa viagem pelos séculos em que as estradas eram dominadas por veículos de tração animal. Entre as principais peças expostas, destaque para a carruagem em que seguiam o Rei Dom Carlos e o príncipe herdeiro, Dom Luís Filipe de Bragança, a quando do regicídio, a 1 de feveiro de 1908.
O Museu dos Coches é um dos espaços mais visitados da capital portuguesa, tendo registado perto de 347 mil visitantes só em 2015, valor que representa um aumento superior a 72% em cinco anos. Só entre 2014 e 2015 a subida foi de 67,6%.
O Centro Cultural de Belém, construído inicialmente para albergar a sede da presidência portuguesa da União Europeia, em 1992, é hoje outro dos espaços de cultura e lazer mais importantes do País, tendo as 17 exposições ali apresentadas, em 2015, atraído perto de um milhão de visitantes, de acordo com fonte do gabinete de comunicação daquele espaço. Entre as mais visitadas estão as duas exposições permanentes de arte contemporânea “Coleção Berardo 1900-1960” e “Coleção Berardo 1900-1960”, que albergam obras de autores tão relevantes como Andy Warhol ou René Magritte. A coleção está avaliada pela leiloeira Christie's em 316 milhões de euros.
Centenas de obras de arte, entre pinturas, iluminuras, esculturas, peças de ourivesaria e mobiliário, fazem do Museu Nacional de Arte Antiga um espaço de visita obrigatório para todos os que queiram saber mais sobre a História de Portugal, com realce para a Época dos Descobrimentos. Destaque para a obra Painéis de São Vicente, de 1470, e para várias obras de Bosch (1500).
Espaço nobre da cidade invicta, o Parque de Serralves, com mais de 18 hectares de área verde, alberga a Fundação de Serralves, cujas valências fazem deste, provavelmente, o espaço de cultura mais visitado da capital do norte. Só no espaço de cerca de um ano, mais precisamente entre 1 de setembro de 2014 e 31 de agosto de 2015, foram registadas 513.919 visitantes, número que mereceu recentemente menção no jornal online Observador.

A jóia da coroa da Fundação de Serralves é o Museu de Arte Contemporânea, edifício desenhado pelo famoso arquiteto Siza Vieira, inaugurado em 1999, que conta com uma relevante programação artística e cultural. Exposições de artes plásticas, dança contemporânea, cinema, concertos ou conferências, são apenas alguns dos atrativos.
Inaugurada em 2005, a Casa da Música, no Porto, é hoje um dos espaços mais visitados do País, ultrapassando, desde 2011, o meio milhão de visitantes anuais. O edifício projetado pelo arquiteto holandês Rem Koolhaas, é um ícone da arquitetura contemporânea, e um dos mais relevantes espaços de cultura da cidade invicta. A programação vai da música clássica às tendências urbanas de vanguarda, contando ainda com a atuação frequente dos quatro agrupamentos residentes, nomeadamente a Orquestra Sinfónica, o Remix Ensemble, a Orquestra Barroca e o Coro.
O Palácio da Cristal, rodeado por 8 hectares de jardins, e a Torre dos Clérigos, são outras das jóias que o Porto oferece a visitantes e residentes.
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